Estarão com certeza lembrados de Natascha Kampusch, a rapariga austríaca que há cerca de um ano e meio fugiu da casa onde Wolfgang Priklopil a mantinha presa por mais de oito anos. Não é difícil trazer de volta à memória as imagens das entrevistas e as fotografias nos jornais, dada a intensa cobertura mediática de que foi alvo.
Muito se falou sobre o futuro desta rapariga: que traumas a iriam condicionar, que efeitos (nocivos) poderiam advir da excessiva exposição.
Eis que Natascha é de novo notícia: vai ter o seu próprio progama na televisão - um talk-show - no canal austríaco «Puls 4».
Se o feitiço se virou contra o feiticeiro? Neste caso, não foi bem assim. O alvo do feitiço cansou-se de falar de si, e quer saber dos outros; diz querer passar «de objecto mediático passivo a sujeito activo».
E não é que já comunicamos na gíria dos media?
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