As primeiras impressões marcam por várias razões, mas uma delas será provavelmente a de estarmos terrivelmente mais atentos.
17h do dia 29 de Abril, hora do primeiro passeio em Londres: do Big Ben a Trafalgar Square na companhia de um incómodo trolley.
Há pouco espaço nos passeios, cheios de estudantes de fato às riscas e cabelo espetado. Em menos de dez minutos passo por dois monumentos alusivos às guerras mundiais.
Nas esquinas distribuem-se os jornais gratuitos vespertinos - agarro num The London Paper.
Segue-se uma tentativa falhada de visitar a National Gallery: não há cacifos para trolleys incómodos.
Rendo-me a um cappuccino num dos muitos cafés do género, sentada num banco alto junto a um balcão corrido com vista para a rua.
Já chove.
E o copo que me aquece a mão direita é de cartão com tampa de plástico - qual série de tv.
«Tonight don't forget your umbrella», diz a nota de primeira página. Não viria a seguir o conselho durante toda a estadia.
Já chove.
E o copo que me aquece a mão direita é de cartão com tampa de plástico - qual série de tv.
«Tonight don't forget your umbrella», diz a nota de primeira página. Não viria a seguir o conselho durante toda a estadia.
Estranho ritual este de ler o jornal ao final da tarde.
I like London.
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