O bom de não saber nada sobre jazz é poder gostar só por gostar, antes de o começar a perceber.
O bom de gostar sem nada saber é ter legitimidade para poder soltar certos disparates que se vão pensando ao longo do concerto.
Por exemplo:
1) que o contrabaixo tem um som quente;
2) que a guitarra soa muito diferente no modo jazz, e que no caso específico da escola HOT CLUBE trouxe harmonia ao quarteto com o saxophone, o contrabaixo e a bateria;
3) que dá gozo fixarmo-nos num instrumento e tentar ouvi-lo mais alto do que os outros;
4) e que talvez por percebermos pouco gostámos de tudo, e o dinheiro foi bem gasto.
Já dizia o maestro dos caracóis altos, aniversariante da noite - «viva o jazz».
(Portugal Jazz no CCB, com quartetos das escolas ESMAE, HOT CLUBE E JAZZ DO BARREIRO; segunda parte com Orquestra de Jazz de Matosinhos)
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1 comment:
"o fininho dá-lhe bem no saxofone" !
la la la la laaaaa
:)
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